Enquanto a letra dialoga sobre uma busca interna de auto-conhecimento,
cada membro da Alaska dança em seu próprio espaço seguindo a ideia de
“dance como se ninguém estivesse olhando”. Bebendo de uma estética kitsch de
karaokê, a banda paulistana lança o clipe “Tem que ver isso aí”,
dirigido por Lucas Furtado (Scalene).
Veja “Tem que ver isso aí”: https://youtu.be/oG0XT8T2jkw
Além de um aprofundamento próprio presente na temática da canção que
ganha clipe, em seu mais recente disco, “Ninguém Vai Me Ouvir”, os
músicos se inspiraram em relatos dos próprios fãs, que compartilharam histórias
pessoais de forma anônima por meio da plataforma Curious Cat. O trabalho foi
considerado um dos melhores lançamentos de 2018 por veículos especializados,
entre eles a Rolling Stone Brasil e o Tenho Mais Discos Que Amigos.
Ouça “Ninguém Vai Me Ouvir”: http://bit.ly/NinguemVaiMeOuvir
Essas histórias estimularam o diálogo sobre as inseguranças, tristezas e
segredos e fizeram a banda tentar se abrir mais liricamente, ousar na parte
técnica e se aproximar do eletrônico e do experimental. Essa mudança
estilística para aprofundar o assunto está presente em “Tem que ver isso aí”.
“Nessa música nós exploramos a importância de estar em contato consigo
mesmo e ser capaz de aproveitar sua própria companhia”, reflete o vocalista André Ribeiro,
sobre o quarto single do álbum.
Além dele, a Alaska é formada por Nicolas Csiky (bateria), André
Raeder (guitarra), Vitor Dechem (teclado, guitarra e voz) e Wallace
Schmidt (baixo). Amigos de longa data de Lucas Furtado, a banda lhe deu
total liberdade para trabalhar imagens no chroma-key atrás dos músicos. A ideia
da estética do vídeo já era uma maquinação antiga entre a Alaska e o diretor.
“Há alguns anos estávamos em um restaurante mexicano com o nosso amigo
Lukão (Lucas Furtado, o diretor) e estava rolando um vídeo muito tosco, estilo
videokê na televisão. Aproveitando todo o discurso e estética sérios que
abordamos o NVMO até então, achamos que seria o melhor ou pior momento possível
pra fazer algo sem significado ou motivo algum”, conta o baterista Nicolas.
“Ninguém Vai Me Ouvir” foi produzido por Gabriel Olivieri
(Cavalo) e foi masterizado por Carlinhos Freitas (Classic Master). Guilherme
Garofalo foi o responsável pela arte do álbum. O disco da Alaska é um
lançamento Sagitta Records.
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